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Filme “Minha mãe, minha filha” é lançado no UNIPAM
Nesta semana o cineasta Alexandre Estevanato veio à terra do milho para realizar o lançamento do curta-metragem “Minha mãe, minha filha”. Na ocasião ele participou de uma série de eventos no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).
Para começar ele bateu um papo descontraído com os alunos dos cursos de comunicação social, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Durante a palestra ele falou um pouco sobre sua trajetória profissional e revelou como obteve sucesso no setor cinematográfico.
No dia seguinte, (8), o cineasta realizou o lançamento do curta-metragem para um público de cerca de 300 pessoas, entre funcionários, alunos dos cursos de graduação e alunos do Projeto UNIPAM Sênior.
Mais tarde, um público de cerca de 2 mil pessoas lotou o Ginásio Poliesportivo da instituição para conferir o lançamento do filme. O evento fez parte da programação das atividades comemorativas dos 50 anos da FEPAM/UNIPAM. A entrada eram 2kg de alimentos não perecíveis que, posteriormente, foram doados para a instituição beneficente “Lar de Paulo”.
O filme “Minha mãe, minha filha”, retrata as dificuldades e o sofrimento das famílias que aprendem a cada dia, como conviver e como entender a doença de Alzheimer. Segundo o diretor do filme, Alexandre Estevanato, a sua avó, diagnosticada com a doença, foi uma das fontes de inspiração para a roteirista Cintia Sumitani. “O filme aborda a doença de uma forma forte e ao mesmo tempo sutil, chamando a atenção das pessoas para o tema e emocionando aqueles que passam pela mesma situação narrada”, revela Alexandre.
O enredo envolve três personagens: Dona Dora, que sofre de Alzheimer, papel interpretado pela atriz Eva Wilma; Isabel, filha de Dora e sua cuidadora, interpretada pela atriz Helena Ranaldi; e Felipe, filho de Isabel, interpretado pelo ator Guilherme Alves.
Logo após a exibição do filme, houve ainda um debate acerca do tema central, que contou com a participação do cineasta e dos médicos Diogo França e Marcos Leandro. A professora Ludmila Bahia foi responsável foi mediar a discussão, que segundo ela é essencial para que todos conheçam melhor a doença. “Nós estamos em clima de comemorações dos 50 anos da FEPAM. Mas, por que não aproveitar o momento para debater assuntos sérios? A doença de Alzheimer atinge 6% da população brasileira e merece nossa atenção, por isso este evento é tão importante”, comenta.
A auxiliar administrativo Kamila Rodrigues, que conviveu com os dois avós diagnosticados com Alzheirmer, não escondeu a emoção, ao assistir o curta-metragem. “Fiquei emocionada porque as situações narradas no curta me remeteram a tudo que eu pensei quando era mais nova, os esquecimentos, a dificuldade, tudo me fez me sentir no papel do garoto do filme. Eu fico muito feliz do UNIPAM nos dar a oportunidade de ter contato com esse tipo de produção, porque levanta o debate sobre essa doença, que muitas vezes é negligenciada e que causa tanto sofrimento para as famílias”, explica.
O diretor Alexandre Estevanato salienta que continuará o cronograma de lançamento do curta-metragem em cidades de todo o Brasil. “Já lançamos em cerca de dez cidades e temos uma extensa agenda para cumprir. Os interessados em levarem o filme para suas cidades podem entrar em contato conosco, por meio da nossa produtora Estevacine”, conclui.